quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O que está acontecendo!? (ou: Isso eu já sabia!)


     Depois de muitos dias sem escrever neste espaço, reuni forças, documentos e disposição para trazer esta nova postagem. Como de costume, a postagem é longa, mas devo salientar que é de grande importância sua leitura se você pretende entender um pouco sobre o momento político, econômico e administrativo de Araraquara.

     Araraquara vive uma crise nunca antes vista. Perseguições políticas, compensações indevidas em balancetes, queda significativa na qualidade dos serviços prestados à População, insatisfação dos Servidores e Servidoras com o governo, epidemias, licitações duvidosas, silêncio da Câmara Municipal diante de casos graves e comprovadamente abusivos, cargos e cargos de confiança e comissionados... e por aí vai...

     Dividirei esta postagem em temas distintos: Educação; Administração e Saúde. No tema Educação, tratarei da questão do material do SESI; e da questão das lousas digitais. No tema administração, tratarei das finanças públicas, principalmente referente ao caso da fraude contra o INSS, aplicada com a conivência da Câmara Municipal e de várias outras autoridades. No tema Saúde, tratarei rasamente da questão preocupante da Vigilância em Saúde, onde toda semana alguma notícia causa medo na População.

     Alguns dos temas já foram alvos de manchetes em jornais e noticiários televisivos, porém, parte da imprensa local tenta minimizar as questões e encobrir a verdade e a gravidade dos fatos. Obviamente o desgaste do governo vem aumentando por conta da postura autoritária e inflexível do prefeito. Mesmo com o silêncio da imprensa, movimentos como a "Frente de Defesa de Araraquara" (no Facebook) ganham volume e expressão nas redes sociais e os debates trazem à tona questões desprezadas pelas mídias de massa. Apesar de ainda lentas e incipientes, manifestações começam a manter agenda constante no centro da Cidade e a cobrar postura, ética e transparência do governo. Sindicatos de várias categorias, estudantes, funcionários públicos e militantes políticos com e sem partido tentam organizar mobilizações e informar a População sobre as reais condições do atual governo. Muito diferentes das mensagens passadas nas propagandas pagas com dinheiro público, os problemas do Município são diversos e o rombo causado nos cofres públicos pode torná-los cada vez mais distantes de uma solução prática.

Educação:

     De cara tenho que salientar que não sou funcionário da Secretaria de Educação, mas possuo uma Licenciatura em Ciências Sociais, sendo assim, me sinto corajoso para me meter neste assunto. Além disso, muitos de meus amigos pessoais dão aulas e penam para dar conta do importante recado de ser educador.

     O que relatam educadores e educadoras da Rede Municipal é que o material do "Sistema S", ou como é popularmente conhecido, o material do SESI, é muito deficiente tanto para os alunos quanto para os professores e professoras. Cobra dos alunos consultas constantes à Internet como se todos pudessem chegar em casa e fazer tais consultas. Bem, pelo o que apurei, o material é composto por apostilas para os alunos, um livro com textos diversos e um manual para o professor, chamado de "Fazer Pedagógico". O enfoque que se dá é para a pesquisa - no sentido raso do termo - isto é, os conceitos são trabalhados a partir das descobertas dos alunos sobre os temas abordados. Há muitas indicações de consultas a sites que quase sempre estão bloqueados pelo sistema operacional. Além disso, o acesso à internet é muito limitado para os alunos, afinal poucos têm conexão em casa e o uso na escola se restringe aos períodos opostos aos de aula, via portal do saber (bem reduzido, não?!). O grande problema foi a retirado dos livros didáticos e a obrigatoriedade de uso exclusivo desse material. O fato de que as apostilas são um material consumível deve pesar como ponto positivo, mas as escolas tinham um bom estoque de livros didáticos que podiam ser consultados a qualquer momento. Além dos problemas apontados, há sérios problemas com relação ao tratamento dos conteúdos das diversas disciplinas. A apostila de português do 3º ano, por exemplo, não traz praticamente nenhuma proposta de atividade epilinguística, nada que incentive um "pensar sobre a língua", ou mesmo atividades específicas de gramática ou ortografia... é basicamente leitura e interpretação de texto (do tipo "de sua opinião sobre"). Não tive muito tempo para olhar o material dos outros anos, mas os professores têm reclamado bastante.

     Já o caso das "lousas digitais" é bem mais popular. Foi levado a conhecimento público através de jornais locais e por telejornais de alcance regional. Depois de denúncia feita pela Vereadora Márcia Lia (PT) junto ao Ministério Público, o caso foi avaliado e acabou gerando uma investigação sobre suposto superfaturamento na compra dos equipamentos. Em Taubaté e Jaú situações similares culminaram em reação da Câmara dos Vereadores e da População e os contratos foram desfeitos, reduzindo-se assim o prejuízo aos cofres públicos. Em Araraquara, muito estranhamente, as investigações seguem em "segredo de Justiça", o que é muito contraditório já que estamos falando de dinheiro público e não há nada e nem ninguém que deva ser protegido de constrangimentos. O que sabemos é que as lousas foram adquiridas num pacote junto com serviços e capacitações pela bagatela de R$ 32.500,00 cada. Apurou-se que a hora/aula paga pela capacitação sairia em torno dos R$7.000,00/hora... salário de estrelas de cinema e craques de futebol. O valor médio deste tipo de equipamento no mercado é de R$ 5.000,00 cada (isto sendo generoso e não buscando o menor preço no Mercado Livre, por exemplo). Fica evidente que ocorreu algum problema na licitação e na compra destas lousas. Coincidência ou não, mas as outras prefeituras que passaram pela mesma situação são também do PMDB ...

Administração:

     Acompanhar os balancetes públicos publicados obrigatoriamente por prefeituras não é um trabalho fácil e nem tampouco agradável. Causa dores de cabeça, cansaço na vista, dores nas costas... são páginas e páginas de informações técnicas e de números... muitos números. Mas, com certo esforço e dedicação e com a ajuda de pessoas que já têm mais afinidades com estes documentos, até que dá para entender mais ou menos como funciona sua checagem. Graças a esta dedicação e a dedicação de vários amigos e interessados nos rumos de nossa Cidade, conseguimos identificar situações que são, no mínimo, preocupantes e, ao nosso modo de observar, ilegais e perigosas.

     O caso que mais tem sido ignorado pela imprensa convencional é o do INSS, onde os valores repassados como tributo ao Governo Federal não cobrem nem as obrigações trabalhistas descontadas dos holerites dos funcionários, ou seja, a Prefeitura de Araraquara está utilizando o dinheiro que desconta dos Servidores e Servidoras para pagar fornecedores e prestadores de serviços terceirizados. O valor da dívida com o INSS cresce na ordem de R$3 milhões a cada nova compensação indevida, o que já está na casa dos R$30 milhões. Se levarmos em consideração os juros e as multas aplicáveis nesta dívida, chegaremos a números muito mais preocupantes. Não há nenhuma garantia legal para esta aventura jurídica assumida em prejuízo ao erário público, sendo assim, o governo assumiu um alto risco para toda a Cidade sem divulgação, explicação, argumentação e sem que tudo fosse feito de forma transparente e pública para a Sociedade.

     As guias são entregues ao SISMAR (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região) pela Prefeitura graças a um dispositivo legal e se constituem em importantes documentos na comprovação dos baixos valores recolhidos. Já os balancetes ficam disponíveis no site da Prefeitura, no Portal da Transparência. Vários links e indicações das páginas a serem consultadas estarão disponíveis para consulta no decorrer deste texto...

...comparem as guias aos valores compensados e reparem no montante total já atingido desde o início desta operação...

guia paga em junho de 2010

parte do balancete com compensação

guia paga em julho de 2010

parte do balancete com compensação

guia paga em agosto de 2010

parte do balancete com compensação

guia paga em setembro de 2010

guia paga em outubro de 2010

parte do balancete com compensação

guia paga em novembro de 2010

parte do balancete com compensação

guia paga em dezembro de 2010

guia paga sobre o 13º salário

guia paga em abril de 2011

parte do balancete com compensação

guia paga em julho de 2011

guia paga em agosto de 2011

parte do balancete com compensação

     Este problema é grave e, mesmo após a denúncia do SISMAR durante sessão da Câmara, o governo manteve a decisão e fez nova compensação em seus balancetes, porém com valor ainda maior, passando dos R$5,5 milhões. Não bastasse este problema, acompanhando superficialmente os balancetes das despesas, notamos grande acúmulo de pendências ou de "restos a pagar" em diversas fichas. Vamos a alguns exemplos:

0 1)  - CTA (pág. 144) - o valor liquidado no balancete de Agosto de 2011 é de R$ 831.808,37, porém há um resto a pagar de R$ 708.728,47 que correspondem a uns 6 meses de atrasos no pagamento dos vales transportes dos funcionários;

0 2)  - UNIMED (pág. 144) - o valor liquidado no balancete de Agosto de 2011 é de R$338.548,22, porém o resto a pagar é de R$127.336,21, cerca de 3 meses em atraso;

0 3)  - Terceirização (pág. 506) - o valor liquidado no balancete de Agosto de 2011 é de R$ 2.136.797,45, porém há um resto a pagar de R$ 2.056.452,73 que correspondem a uns 7 meses de atrasos;

0 4)  - Terceirização (pág. 506) - o valor liquidado no balancete de Agosto de 2011 é de R$ 4.605.495,83, porém há um resto a pagar de R$ 2.992.312,68 que correspondem a uns 5 ou 6 meses de atrasos;

0 5)  - Locação de máquinas e equipamentos (pág. 515) - o valor liquidado no balancete de Agosto de 2011 é de R$ 1.385.620,23, porém o resto a pagar é de R$ 512.700,01, cerca de 4 meses em atraso;

0 6)  - Contrato estabelecido para a prestação dos serviços de Guias Eletrônicas (pág. 107) - o valor liquidado no balancete de Agosto de 2011 é de R$ 960.282,60, porém há um resto a pagar de R$ 600.000,00. Neste contrato outra coisa que chama muito a atenção é o valor pago mensalmente. Se compararmos o serviço prestado em Araraquara com o prestado em São Carlos veremos que os valores estão muito diferentes. Aqui pagamos R$120.000,00/mês. Em São Carlos pagam R$47.000,00/mês...

0 7)   - Locação de máquinas e equipamentos (pág. 491) - o valor liquidado no balancete de Agosto de 2011 é de R$ 735.477,80, porém há um resto a pagar de R$ 523.803,80 que correspondem a uns 6 meses de atrasos;

     Na tarde de 2ª (26/09/2011), durante a audiência pública de prestação de contas do Município, foi protocolado na Câmara documento com o seguinte texto (prot. nº.: 004339):


Requerimento à Câmara Municipal de Araraquara

Araraquara, 26 de Setembro de 2011

- Considerando os demonstrativos contábeis de resultados gerais do desempenho das receitas e das despesas da Prefeitura Municipal de Araraquara, do exercício de Outubro de 2009  até o mês de Agosto de 2011;

- Considerando as cópias das guias de recolhimento do GPS por parte da Prefeitura de Araraquara referente aos vencimentos dos Servidores Municipais; (anexo 1)

- Considerando as evidentes discrepâncias de valores recolhidos por parte da Prefeitura no período considerado; (tabela 1)

- Considerando a existência de lançamentos de restituições nos balancetes da Receita; (anexo 2)

- Considerando a inexistência de qualquer informação pública sobre processos impetrados pela Prefeitura junto ao Poder Judiciário para restituições de INSS;

- Considerando que parte do recolhimento compensado é descontado diretamente dos salários dos Servidores Públicos Municipais;

- Considerando a importância de prever no orçamento as estimativas de receitas, no caso em tela o da previsão da restituição para o exercício de 2011;

- Considerando a preocupação com o crescente déficit financeiro da Prefeitura;

- Considerando a projeção de novo déficit orçamentário para o exercício de 2011;

- Considerando o papel constitucional da Câmara Municipal;

- Considerando a existência na Câmara Municipal de Comissão Parlamentar competente para relatar parecer sobre as finanças municipais;

- Considerando a Constituição Federal e a Lei Orgânica Municipal.

E, na essência, no Intuito de salvaguardar os interesses dos Servidores Públicos Municipais de Araraquara e da População em geral. Na defesa da probidade administrativa, da legalidade contábil, da transparência dos atos públicos dos interesses maiores da cidadania, Requeremos desta edilidade respostas cabíveis sobre a legalidade das operações de restituições realizadas pelo Chefe do Poder Público Municipal, entre elas:

a) Qual a fundamentação jurídica para compensar o INSS? Quem elaborou a fundamentação é funcionário da Prefeitura? Caso negativo, qual o nome da empresa contratada para recuperar os créditos previdenciários. Confirmado os serviços de terceiros, informar modalidade da licitação e os valores pagos;

b) as compensações estão sendo realizadas com base em Tutela Antecipada ou outro tipo de recurso jurídico? Os valores compensados estão sendo reservados em conta bancária específica?

c) Informações dos valores descontados dos servidores, mês a mês, relativos aos valores compensados;

d) Ocorreu  decreto de execução orçamentária ou qualquer outra medida  administrativa de autoridade competente municipal, circular, portaria, ofício do Prefeito, Secretário, determinando os setores competentes pela folha de pagamento da Prefeitura,  para realizar a compensação do INSS;

e) Obter esclarecimentos da Secretaria Municipal de Finanças sobre as razões de processo contábil lançar a receita e liquidar despesas, registrando os pagamentos de pessoal e encargos;

f) Apresentar a situação por meio de certidões dos processos administrativos e jurídicos da Prefeitura que tramitam em desfavor do Instituto Nacional de Seguridade Social e da Receita Federal referentes ao processo em tela.   

Os documentos que colaboram na elucidação da situação em questão são:

Anexo 1 – Cópias das guias (GPS) dos meses de competência 10/2009 à 07/2011;

Anexo 2 – Cópias dos balancetes disponibilizados no site da Prefeitura Municipal nos meses em que foram apontadas compensações lançadas na receita;

Tabela 1 – Tabela comparativa entre valores compensados na receita e valores recolhidos nas guias (GPS)


Agimos em defesa da Cidade de Araraquara,
dos Servidores Públicos Municipais e da População Araraquarense!


FRENTE DE DEFESA DE ARARAQUARA


     Não tenho certeza de que as respostas serão objetivas e nem se teremos as respostas para todas as questões colocadas, mas esperamos que sim.

     A Prefeitura fechará o ano de 2011 com um déficit na casa dos R$50 MILHÕES. Há ainda restos a pagar de 2009 e de 2010. Isso tudo somado ao rombo causado pelo não recolhimento do INSS (R$32 MILHÕES) e a outras pendências, indenizações e contratos estranhos corresponde a uns R$120 a 150  MILHÕES em dívidas...mas há quem diga que isso não procede... mas dizem sem consultar os balancetes.

     Provas da conturbada situação financeira não faltam. Por duas semanas seguidas movimentações financeiras causaram calor na Cidade. Numa a Câmara aprovou o remanejamento de R$35 milhões de programas importantes para cobrir a folha de pagamento dos funcionários (bom para os funcionários, mas ruim para quem necessita dos programas que tiveram verbas cortadas). Na outra, o prefeito, por decreto, passou R$5 milhões do DAAE para a Prefeitura às vésperas do pagamento dos funcionários. A verba é uma cobrança retroativa referente ao transbordo do lixo para um aterro particular em Guatapará...

Vigilância em Saúde... um caso especial

     Para o espanto de alguns, os sistemas de Vigilância em Saúde integram o SUS (Sistema Único de Saúde) e estão em posição estratégica dentro deste contexto. Como o próprio nome já diz, vigilância requer atenção e eficiência para que pessoas não sejam levadas a atendimentos médicos e ambulatoriais por conta de problemas evitáveis com ações de saneamento, manejo ambiental e preventivas. Na Cidade de Araraquara, o Sistema de Vigilância em Saúde enfrenta uma grande crise operacional e administrativa. Correr atrás de epidemias e não dar conta de demandas importantes constrange apenas os funcionários mais rasos que acabam sendo expostos como os vilões ou culpados pela situação e constituem a prova da falta de eficiência dos serviços. A falta de planejamento e principalmente de visão técnica e de seriedade de boa parte das pessoas envolvidas em nortear os caminhos adequados da Vigilância Epidemiológica e da Vigilância Sanitária de Araraquara culminaram na desconfiança e descrença da População nos serviços destas seções do Serviço Público. A falta de estimulo, motivação e de capacitação para os funcionários gera graves atrasos e torna as operações técnicas e jurídicas deficientes. Não há departamento jurídico na Vigilância de Araraquara e a maioria dos fiscais não sabe lavrar autos e termos exigidos pela Legislação Sanitária vigente no estado de São Paulo. A integração com outros departamentos da Prefeitura depende da boa vontade de alguns funcionários. De forma geral, cumprem-se apenas exigências de preenchimento de planilhas e formulários sem que ações práticas revertam de forma positiva na Sociedade.

     No atual governo a situação piorou muito. E digo que piorou pois já vinha de um descaso grosseiro do governo anterior. Horas extras foram loteadas e divididas, muitas nem foram realizadas (e isso continua sem explicações e continua acontecendo); o Coordenador, além de nenhum conhecimento técnico sobre o assunto, se demonstrou autoritário, centralizador, vingativo e muito ausente de suas responsabilidades. Dias sem trabalhar e quando comparecia chegava às 15h e ia embora às 16h. Dificultou a continuidade de vários trabalhos importantes e de interesse coletivo desenvolvidos por funcionários de carreira após anos de observação, trabalho e dedicação. Criou um grupo de apoiadores através de vantagens e mordomias e se colocou deliberadamente e sem justificativas contra a "Equipe de controle de Fauna Sinantrópica", chegando a exterminar a equipe, retirar funcionários de suas funções e a me demitir de forma covarde e ILEGAL!

     Recentemente mais demissões tornaram-se alvo de preocupações por parte do Sindicato da categoria e das pessoas envolvidas diretamente nisso, os demitidos. Agora passa dos 20 o número de pessoas que possuem contra si processos administrativos montados de forma arbitraria e ilegal, porém todos trarão 2 prejuízos para a Cidade. No 1º, o direito de trabalhadores e trabalhadoras está sendo descartado. No 2º, a População, que é o público final dos atendimentos, perde 20 profissionais capacitados e treinados em momento de início do período chuvoso. Logicamente que esta equação deveria estar na cabeça das autoridades em Saúde do Município quando tomaram esta decisão política contra os trabalhadores. imagino também que na cabeça deles(as) a terceirização traria bons lucros para o Município e todos os terceirizados teriam seus direitos trabalhistas respeitados. Pois é, nada disso foi levado em consideração: Há pouca gente capacitada para atender as demandas da Cidade e os funcionários da terceirizada já estão tendo direitos desrespeitados. É um contrato de R$500 mil esta terceirização, se fosse com processo seletivo para novos agentes, o serviço sairia por cerca de R$300 mil pelo mesmo período. Sobraria R$200mil para estruturar as atividades... mas não, pra que resolver?


Muito OBRIGADO e até muito breve....

Um comentário:

  1. É triste sabe!!
    Quando vim de São Paulo, fui muito mal recebido pelos moradores desta cidade e com o tempo observei que todo esse receio em receber bem, nada mais era que um modo de proteger essa bela cidade.
    Hoje me pergunto: Onde estão os defensores? Descobri que eles sempre se prepararam para defender a cidade de forasteiros e não de um filho mal educado.
    Defender e blindar esse filho, é o caminho para destruir a cidade e tudo por que lutaram esses anos todos!
    A indignação de minha parte, está no fato de a lei aqui ser aplicada com rigor a pobres e desprovidos de informação e abrandada a ricos e poderosos. Esse mecanismo criado por vocês, é o que ira afundar Araraquara. Sei que isso não se aplica a todos!
    Prova disso é que contra fatos não há argumentos, e os fatos descritos acima com propriedade e conhecimento de causa, estão sendo trocados por argumentos fracos e desconexos.
    Se contra fatos não há argumentos, porque ainda se analisa os argumentos e ignora os fatos?
    Continuem assim Araraquara e veremos a pior qualidade de vida brotar aqui!

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